Quando falamos de um setor tão operacional quanto o chão de fábrica, qual o real impacto da implementação de metodologias e ferramentas de gestão? Essa é uma dúvida comum. O aspecto “mão na massa” do setor pode enganar, aparentando que ele funciona de forma eficiente sob qualquer filosofia de gerência. Isso não é verdade. O chão de fábrica é especialmente afetado pelo método de gestão de uma empresa, seja no âmbito geral como também em aplicações específicas, como as tarefas de lubrificação. Esse processo, inclusive, é um divisor de águas entre organizações fracassadas e bem-sucedidas. Sua correta gestão faz toda a diferença nos resultados. Porém, como encontrar o processo certo? A resposta está no Ciclo PDCA na lubrificação industrial.
Fato é que muitas empresas sequer aplicam metodologias de gestão novas e aprimoradas em seu chão de fábrica. Muitas vezes, é justamente essa fator que causa toda instabilidade operacional da organização, atrasando entregas e prejudicando o maquinário.
A conservação das máquinas e equipamentos, ainda, é um ponto crucial na boa manutenção da fábrica. Sem um pensamento por trás das ações, como uma estratégia de manutenção preditiva, você vai ver uma rápida degradação dos seus ativos.
No fim das contas, isso resulta em prejuízos financeiros e corporativos, a medida que sua empresa pode não cumprir com prazos ou não ter qualidade nas entregas.
Essa é uma realidade assustadora, não?
Por isso, a inclusão do Ciclo PDCA na lubrificação industrial pode ser um ponto de partida, bem como um dos pilares, de um chão de fábrica eficiente. Afinal de contas, a lubrificação é um processo essencial para a manutenção e funcionamento de máquinas e equipamentos.
Entender, portanto, como acertar na sua aplicação, seguindo metodologias avançadas, é um primeiro passo para o sucesso operacional.
O que é o Ciclo PDCA?
Originalmente, o Ciclo PDCA é uma metodologia de gestão que pode ser aplicada em praticamente todos os setores do uma indústria, pois tem como objetivo a melhoria contínua dos processos.
A sigla PDCA diz respeito às iniciais das palavras “Plan, Do, Check, Act”.
Em português, a tradução indica a sequência de ações a serem realizadas: Planejar, Fazer, Checar e Agir.
Ou seja, como é visível, todo um ciclo de execução e análise está dentro desses 4 passos do Ciclo PDCA. Ao segui-lo, você planeja ações, as aplica com intuito de ser o mais assertivo possível, analisar os resultados e age novamente, dessa vez pautado pelos insights retirados do penúltimo passo (Checar).
Com a prática constante do Ciclo PDCA, é possível que os setores se tornem mais ágeis e precisos, mitigando falhas convencionais que normalmente emperram os processos. Isso inclui o uso do Ciclo PDCA na lubrificação industrial.
Qual a origem do Ciclo PDCA?
Foi há 100 anos pelas mãos do físico americano Walter Shewhart. A popularidade da metodologia, porém, só veio 30 anos depois, na década de 1950, com a divulgação de Willian E. Deming, um dos precursores da gestão de qualidade e melhoria contínua dos processos de produção.
Como o Ciclo PDCA funciona?
De acordo com a ASQ (American Society for Quality ou Sociedade Americana de Qualidade), o Ciclo PDCA pode ser utilizado para alguns cenários específicos dentro da indústria. Entre eles:
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Ao iniciar um novo projeto;
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Ao desenvolver um novo design ou aprimorar um processo, produto ou serviço;
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Ao redefinir um trabalho repetitivo;
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Ao planejar a coleta e análise de dados para verificar e priorizar problemas ou causas raiz;
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Ao buscar a melhoria contínua.
Sua aplicação segue um esquema bem objetivo, conforme a sequência de ações indicada no próprio nome. Veja só:
Planejar: Planejamento do que fazer, entendendo como realizar a execução e elencando também a sua importância. Ferramentas de gestão como o 5W2H podem ajudar nessa etapa, auxiliando no entendimento sobre metas e objetivos.
Fazer: Colocar em prática o planejamento definido, realmente executando a tarefa de forma a seguir o que foi predefinido. O objetivo é que tudo ocorra sem problemas, pois só assim é possível avançar de etapa.
Checar: A análise de resultados começa logo na execução, pois todos os dados devem ser computados pelo time envolvido. O monitoramento de atividades e execuções servirá para encontrar brechas e oportunidades de melhoria, bem como necessidades de alteração no planejamento ou mesmo no metodologia de execução das ações. Tudo isso servirá de insumo para o desenvolvimento de insights que servirão para a melhoria dos processos.
Agir: A implementação completa do processo definido, já refinado e testado nas etapas anteriores. O objetivo é sair nesta 4ª etapa com uma execução top de linha, sem defeitos, que possa se tornar o padrão em sua aplicação específica, como na lubrificação industrial.
Ciclo PDCA na Lubrificação Industrial: benefícios para seu chão de fábrica
Afinal, qual o benefício do Ciclo PDCA na Lubrificação Industrial? É preciso lembrar que, quando falamos de lubrificação industrial, falamos de um processo que serve como otimizador das execuções do chão de fábrica.
Isso porque, sozinho, cumpre diversas funções: segurança, conservação, manutenção, eficiência, etc.
Portanto, o Ciclo PDCA na Lubrificação Industrial da sua empresa pode ser um aliado na definição assertiva de pontos cruciais, como a escolha de produtos adequados. Afinal, não são todas as máquinas que exigem os mesmos fluidos. Às vezes, necessitam de tipos diferentes para cada parte, como o óleo de barramento em fresas e tornos.
Além disso, o Ciclo PDCA na Lubrificação Industrial tem o potencial de ajustar o processo de manutenção no qual faz parte.
É possível, através da execução das etapas, chegar a um mínimo viável quanto ao dia a dia de lubrificação: que horas é melhor para o lubrificador industrial avaliar as máquinas? No começo ou no fim do expediente, ou nos dois? Qual o planejamento por trás de emergências, que exijam manutenção corretiva? E o armazenamento dos produtos, qual layout faz mais sentido pensando em segurança e produtividade?
São essas as considerações a serem analisadas na etapa de planejamento e ajustadas nas duas seguintes.
Ao fim, o Ciclo PDCA na Lubrificação Industrial tem tudo para solidificar o processo em uma prática eficiente, que cumpra com seus objetivos e potencialize a produtividade da empresa. Outro ponto positivo é que seu sucesso também significa uma significativa redução de custos, pois a aplicações dos produtos tende a ser mais assertiva.
Ou seja, o Ciclo PDCA na Lubrificação Industrial pode ser o motivo por trás de uma jornada industrial de sucesso. O primeiro passo para que seus processos se estabilizem e sejam padronizados, gerando alta qualidade em cada entrega!
E então, gostou de aprender mais sobre o Ciclo PDCA na Lubrificação Industrial? Esperamos que o conteúdo seja enriquecedor, esclarecendo suas dúvidas sobre como gerenciar processos no chão de fábrica.
Não deixe de continuar aprendendo: refine seus conhecimentos sobre o tema e aprenda como elaborar um plano de lubrificação industrial infalível!