A escolha de lubrificantes industriais costuma ser apenas uma questão de preço. A grande verdade é que há muito mais por trás desses produtos que apenas o seu valor final. É preciso que o responsável pela lubrificação na empresa conheça as propriedades e especificidades de cada óleo e fluido. A qualidade é, acima de tudo, uma garantia para a máquina. Em sistemas com metais amarelos, por exemplo, o cuidado deve ser redobrado. Afinal, alguns lubrificantes podem ter aditivos como o enxofre, que apresenta um alto grau de corrosividade ao cobre, capaz de comprometer a vida útil do equipamento.
Neste conteúdo, vamos explorar mais a fundo a importância da análise de lubrificantes e como esta leitura pode indicar o nível de qualidade de um óleo.
Quer entender mais? Então continue a leitura até o fim!
A importância de analisar os lubrificantes industriais
Óleos lubrificantes são compostos de substâncias químicas diversas. Para promover suas propriedades, potencializando algumas de suas características, eles podem conter diferentes aditivos em sua fórmula.
São esses aditivos que possibilitam aos lubrificantes cumprir variadas funções em um sistema de forma eficiente. Só para citar alguns exemplos, existem aditivos detergentes, antiferrugem, emulsificantes, entre vários outros.
Alguns desses aditivos, porém, contém substâncias químicas específicas. Quando alguém compra um óleo lubrificante e utiliza em locais indevidos, essas substâncias podem agir no sistema, danificando-o.
É o que acontece em casos de corrosividade ao cobre e a outros metais amarelos.
Por exemplo, suponha que você possui um óleo para furação com o princípio de enxofre ativo. Para esta função, ele é ideal e funciona excepcionalmente bem.
No entanto, sem saber e com intuito de economizar, o seu operador utiliza o mesmo óleo em um sistema interno mais antigo, como uma caixa de engrenagens de um torno mecânico.
Nesse caso é possível entender a importância de utilizar apenas óleos específicos para cada aplicação.
O enxofre possui a tendência de corroer metais amarelos, como o cobre presente em buchas e outros componentes. É a corrosividade do cobre, tão perigosa para muitos sistemas.
Por isso, é muito importante que os laboratórios e fabricantes de óleos lubrificantes industriais realizem análises precisas em cima de seus produtos. A Biolub, por exemplo, aplica a análise de corrosividade ao cobre em todos os lubrificantes, atestando a segurança e eficiência do seu uso.
O ensaio de corrosividade ao cobre
Há diversos tipos de testes que analisam a qualidade de óleos lubrificantes. O Teste de Cor ASTM, por exemplo, pode indicar uma série de fatores — se está úmido, o que ocasiona a oxidação do mesmo, prejudicando sua aplicação.
Para testar se um óleo de fato causa corrosividade ao cobre é preciso submetê-lo a um teste estabelecido pela norma NBR 14359:2013 — Produtos de petróleo e biodiesel — Determinação da corrosividade — Método da lâmina de cobre.
Confira a descrição da ABNT:
“Esta Norma estabelece o método para determinação da corrosividade ao cobre em gasolina de aviação, combustível para turbina de aviação, gasolina automotiva, gasolina natural, querosene, óleo diesel, óleo combustível destilado, óleos lubrificantes, biodiesel, solventes de limpeza (Stoddard), ou outros hidrocarbonetos, cuja pressão de vapor seja menor do que 124 kPa a 37,8ºC.”
Ou seja, a análise de corrosividade ao cobre indica se o lubrificante danifica o cobre e outras ligas amarelas, indicando também o grau de corrosão. A norma NBR 14359 define o método mais indicado para chegar a essa leitura.
Como o ensaio é realizado?
Apesar de se tratar de uma condição muito particular dos óleos lubrificantes, o método da lâmina de cobre é bastante popular em laboratórios do ramo, assim como em empresas que lidam com lubrificação de turbinas, sistemas hidráulicos e caixas de engrenagens.
O método é também conhecido como ASTM D130, pois utiliza como base o padrão de cores das normas ASTM. Ele determina a corrosividade ao cobre de outros produtos além de óleos lubrificantes, como gasolina de aviação, gasolina automotiva, solventes Stoddard, querosene, óleo diesel, gás natural e mais.
Sua execução é simples: durante três horas, uma lâmina de cobre polida é submersa em uma amostra (aprox. 30 ml) de óleo lubrificante. A temperatura do fluido deve ser alta, entre 50 ºC e 100 ºC, de acordo com o tipo de óleo testado (pode ser feito com graxa e gasolina).
Ao fim do período estipulado, retira-se a lâmina para limpá-la.
Com isso, é feita uma análise visual para detectar qualquer sinal de degradação, manchas ou mudança de cor.
A cor da lâmina de cobre é comparada à tabela de cores ASTM, que possui um índice que indica variações de 1A a 4C. De forma resumida, ele diz aos técnicos o seguinte:
- 1A: Pouca ou nenhuma corrosão.
- 1B: Possui manchas suaves, mas não é grave.
- 4C: Preta, enferrujada e profundamente corroída.
Lubrificantes industriais para sua empresa: compre apenas de marcas que você confia
Ao procurar por um fornecedor de óleos lubrificantes para sua empresa, tenha a certeza de comprar com uma empresa que leve a sério o controle de qualidade de cada produto. Essa leitura não apenas garante que o seu investimento valerá a pena, mas também contribuirá para a produtividade do seu maquinário.
Óleos lubrificantes, fluidos e demais produtos de característica protetiva podem potencializar sua produção, além de tornar toda operação mais segura. Porém, quando o produto é de baixa qualidade, com altos níveis de corrosividade ao cobre por exemplo, o cenário pode se inverter.
E isso, nós temos certeza, nenhum gestor ou operador quer para o seu chão de fábrica.
É por isso que a Biolub investe tanto em tecnologia para fabricar e inspecionar cada um de seus produtos. Dessa forma, contribuímos para a melhoria dos resultados de cada um de nossos clientes, atestando cada fórmula nossa em laboratório antes de chegar às mãos dos consumidores.
Por fim, temos uma pergunta: quer saber se a sua empresa está utilizando os lubrificantes industriais corretos? Solicite o contato de um especialista Biolub agora mesmo!
Isso merece uma boa nota. Tem que saber escolnu.
Realmente Gustavo!
Obrigado pela colocação.