Quando devo utilizar protetivos industriais?

Quando devo utilizar protetivos industriais?

No chão de fábrica, é comum que várias peças usinadas ou insumos prontos para o trabalho sejam mantidos ao ar livre. São produtos que esperam pela finalização ou pela etapa de usinagem, por isso, é comum observá-los “abandonados à própria sorte”. O que isso quer dizer? Sem cuidados específicos e lubrificação adequada, essas peças e insumos podem sofrer com a ação do ar ou da água, oxidando. Para o processo produtivo, significa uma perda na produtividade. Para a empresa, é um custo a mais que pesa no bolso. A solução? Os protetivos industriais.

protetivos industriais

A oxidação é um problema constante no ambiente industrial.

Não por menos, uma série de soluções foi desenvolvida com intuito de, justamente, manipular o metal sem que o mesmo sofra com as intempéries do ar ou água. Ainda assim, não é incomum observar empresas sem o trato certo para os processos metais-mecânicos.

Sem o conhecimento de um lubrificador industrial ou guiados pela intuição, muitos profissionais relegam a função dos óleos solúveis e demais produtos de proteção.

É o que acontece em barramentos de máquinas de usinagem, por exemplo.

Ao escolher utilizar o óleo de barramento errado (ou algum óleo solúvel convencional, impróprio para essa aplicação), a empresa rapidamente pode sentir os efeitos. Dentre os principais, estão a diminuição da vida útil do maquinários e a corrosão das partes de metal.

Afinal, esses óleos e demais produtos não deveriam proteger o metal da ação do ar e da água?

Sim, é isso que eles fazem — e muito mais, potencializando operações e protegendo as propriedades dos materiais.

No entanto, é importante entender que os produtos para aplicação no chão de fábrica não são todos iguais. Afinal, muitas vezes, empresas desempenham processos delicados em aços especiais, com tolerâncias minúsculas. O mesmo nível de atenção dado à peça durante uma usinagem do tipo, deve ser empregado em seu cuidado pré e pós-usinagem.

É nessas brechas que os protetivos industriais se encaixam. E você, sabe quando utilizar e qual a importância desse tipo de produto? Explicaremos tudo no conteúdo, continue a leitura para aprender!

A necessidade de utilizar protetivos industriais

A oxidação ocorre nos metais que entram em contato com a água ou oxigênio. A reação cria uma borra sobre a superfície do material, que prejudica suas propriedades e o corrói.

Essa ferrugem pode causar falhas e contaminações em diferentes sistemas, ocasionando a quebra de peças ou máquinas inteiras assim como aumento no consumo de energia, dependendo a operação.

Os protetivos industriais são produtos desenvolvidos para, justamente, impedir que essa reação aconteça. Eles protegem a superfície metálica do ataque corrosivo, conservando o material e sistema onde está inserido, além de contribuir para sua economia.

Em geral, os protetivos são produtos que vão além do uso industrial. É possível encontrar linhas exclusivas para uso doméstico, por exemplo, com aplicação em bicicletas ou ferramentas de casa.

Afinal, importante ressaltar, além de proteger, os óleos protetivos industriais também proporcionam um efeito de lubrificação ao metal aplicado.
No mais, antes de escolher, saiba que há produtos feitos à base de água e também de solventes.

O primeiro tipo é menos agressivo e mais seguro para o meio ambientes. Já o protetivo à base de solvente possui óleos minerais em sua composição, o que torna ideal para maior proteção.

A aplicação dos protetivos industriais

Os produtos protetivos costumam ser aplicados em metais semi-acabados ou acabados. Ou seja, antes de um processo da fabricação, como a usinagem, como logo após — antes de receber uma camada protetiva definitiva, como tinta.

Ao serem aplicados, criam uma camada protetora sobre a superfície do material. Assim, ela impede que as intempéries do oxigênio e água prejudiquem o metal.

Sobre o processo em si, costuma ser bem fácil e intuitivo.

Protetivos industriais são aplicados diretamente sobre a superfície da peça, com o auxílio de um instrumento como o pincel ou algodão, esfregando a solução no metal.

Ainda há também a possibilidade de imersão no óleo protetivo, tanto a quente como a frio.

Para aplicações específicas, o processo escolhido é o da pulverização, que se encarrega de revestir peças de grandes dimensões, como de siderúrgicas.

Costumam secar ao toque em 30 minutos e sua secagem total pode acontecer após algumas horas.

A remoção é fácil, à base de solventes como água raz, querosene, xilol ou tíner;

O mito por trás dos protetivos industriais temporários

Em geral, os óleos protetivos industriais temporários sofrem com um certo “mito” que ronda sua aplicação.

Explicamos: muitos profissionais acreditam que o óleo solúvel utilizado na usinagem de uma peça proporciona proteção suficiente para os momentos após o processo.

Acontece que esse pode ser o caso de uma peça que saia imediatamente de um torno ou fresa para aplicação de tinta ou lubrificação final (com óleo hidráulico no caso de pistões), por exemplo, que funcionam como protetivos definitivos.

Na maioria dos casos, essa peça recém-usinada fica parada. Ou seja, é encaminhada para um armazenamento ou é enviada a um cliente.
Esse tempo de espera é o suficiente para expô-la aos riscos da contaminação pelo oxigênio ou água, no caso exposição à chuva ou umidade. Em cenários como esses, a velocidade de oxidação em um metal sem protetivo é ainda maior.

Para empresas metalúrgicas, por exemplo, os protetivos industriais temporários são essenciais para conservação de barras, hastes ou lingotes de metais.

 

O uso de protetivos industriais, em especial os temporários, é uma das obrigações dentro de um chão de fábrica eficiente. Se você não sabia da informação, esperamos que o conteúdo sirva para remodelar os processos internos. Se você sabia, esperamos que o conteúdo tenha sido enriquecedor.

Agora, que tal aprender um pouco mais sobre o tema? Em nosso próximo blogpost, escrevemos sobre a qualidade de óleos protetivos temporários e teste salt spray. Confira agora mesmo!

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