Como escolher um desmoldante barato e bom? O uso desses produtos químicos é antigo, tanto na indústria automotiva quanto na civil, e desde a sua origem tem a finalidade de facilitar a remoção de um produto de seu molde.
Esse tipo de produto evoluiu e, hoje em dia, é elaborado a base de óleos de petróleo, vegetais, ceras, sabões e biodegradáveis.
Veja no post a seguir como o uso de um desmoldante adequado é determinante para assegurar a qualidade final de um produto, reduzindo custos e melhorando o processo industrial.
1. O desmoldante reduz custos de produção
O desmoldante é um produto oleoso, ou uma emulsão, que cria uma camada fina entre a fôrma e o produto. Eles melhoram não só a agilidade do processo produtivo, como também reduzem custos de produção. Uma vez aplicados, os desmoldantes dificultam a aderência entre ambos.
Um bom desmoldante é essencial, especialmente no caso de moldes mais complexos, como peças nas indústrias mecânica e automobilística.
O desmoldante deve facilitar a desforma e incrementar o reaproveitamento do molde. Entre as características desejáveis deste produto químico, podemos citar:
- Não ser tóxico à saúde, ao meio ambiente e ao local de trabalho, evitando problemas trabalhistas para a empresa;
- Ter boa aderência à superfície do molde e pouca aderência à superfície do produto;
- Não comprometer a integridade dos moldes e das fôrmas;
- Ser fácil de manusear, transportar, utilizar e limpar;
- Ter boa relação custo-benefício.
Quando o produto é eficiente e eficaz, ele proporcionará maior durabilidade das fôrmas e moldes. Ao mesmo tempo, o desmoldante deve ser capaz de reduzir os tempos de parada para remoção do produto do molde e de limpeza do molde para reutilização.
Por conseguinte, o desmoldante contribui para a redução dos custos de produção, uma vez que a torna mais eficiente e eficaz. Isto é, há economia ao se perderem menos moldes ao longo do processo, reduzindo os custos de descarte e consequentes despesas com aquisição de novas fôrmas.
Nesse sentido, o uso do desmoldante correto pode contribuir para a sustentabilidade da empresa. Uma consideração importante é que o uso de óleo diesel como desmoldante é proibido pela legislação.
Note que, nem sempre, o produto mais barato inicialmente trará os melhores resultados no final. Por isso, recomendamos sempre considerar a melhor relação custo-benefício para o seu caso. Para isso, é importante consultar a sua equipe técnica e financeira para evitar “dor de cabeça” posterior.
2. O desmoldante garante a qualidade do produto final
Pense numa forma de bolo: após assado, precisamos retirá-lo da fôrma. No entanto, se ele grudar no “molde”, ele irá se despedaçar. Ou seja, perde a qualidade. No caso de tijolos e produtos cerâmicos como telhas e lajotas, o comprometimento do formato não é apenas estético, mas também funcional. Assim, da mesma maneira que se põe manteiga e farinha numa fôrma para evitar que o bolo grude e perca seu formato, os desmoldantes industriais garantem a integridade do produto final.
No caso de peças como azulejos, a boa aparência é fundamental. Quando um produto é extraído de suas fôrmas de modo ineficiente, é muito comum a ocorrência de rachaduras, quebras, descamações e outros danos à peça. Uma perda estética, neste caso, comprometerá o preço de venda do produto, podendo até mesmo inviabilizar sua comercialização.
Especificamente para a construção civil, resíduos de desmoldantes no concreto interferem na aderência da argamassa que deve ser aplicada sobre tal superfície. A consequência disso é a formação de manchas e riscos de descolamento da argamassa. Os desmoldantes, portanto, interferem diretamente na qualidade da superfície do concreto e dos revestimentos.
Por outro lado, os custos de produção são fixos. Assim, perdas, mesmo que mínimas, em qualquer etapa do processo produtivo, indicam prejuízos. O uso de desmoldantes minimiza essas perdas, tornando a desmolda mais uniforme.
Quanto menos resíduo de matéria-prima ficar aderido ao molde, melhor será o uso do material e maior a vida útil do molde, reduzindo os gastos com insumos como argila, aço, ferro, concreto, e também diminuindo o tempo de produção.
Em outras palavras, o desmoldante contribui significativamente para a otimização da cadeia produtiva como um todo e, especialmente, do processo de desmolda.
3. O desmoldante melhora a produtividade
Retomando o exemplo do bolo, imagine que você queira servir dois bolos. Porém, um deles grudou na fôrma e o outro não. Qual você servirá mais rápido? Certamente o que não grudou. De modo semelhante, um desmoldante bem aplicado torna o processo produtivo mais ágil, melhorando a produtividade e a eficiência da produção.
Naturalmente, a quantidade a ser produzida e a eficiência desejada varia, caso a caso. Isto é, pode ser que você não deseje aumentar a produção. Porém, a maior uniformidade na qualidade das peças produzidas assegura melhor controle sobre os fluxos produtivos como um todo.
Ou seja, o processo fica mais confiável e administrável. O desmoldante diminui a heterogeneidade da qualidade no produto final, o que impacta nos custos do processo, tornando-os mais previsíveis. Com isso, sua capacidade de planejamento da produção melhora, assim como a correção das estimativas de lucratividade do processo.
Assim, os três motivos para usar desmoldante como recurso para aumentar a produção dividem-se em: redução do custo de produção, garantia da qualidade do produto final e melhora da produtividade.
A finalidade básica do desmoldante é ajudar a extrair o produto final da fôrma ou molde sem comprometer a integridade de ambos. Para isso, o produto deve ser capaz de aderir bem à superfície do molde sem misturar-se ao material do produto. O efeito disso é uma remoção eficiente e eficaz do produto de seu molde.
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